Sabia que a exposição a ecrãs tem um impacto negativo no desenvolvimento cerebral dos bebés?
Mais um estudo acerca do impacto negativo dos ecrãs no desenvolvimento cerebral dos bebés. O “efeito de deslocamento” – tempo gasto nos ecrãs é tempo que o bebé não gasta em atividades críticas para o desenvolvimento do cérebro, como interagir e relacionar-se com os pais.
A exposição às telas está relacionada a alterações na produção de melatonina (a hormona do sono), e a interrupção do sono pode causar depressão por meio de alterações epigenéticas no cérebro que afetam a função da serotonina (neurotransmissor que atua no cérebro, estabelecendo comunicação entre as células nervosas, regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade e funções cognitivas).
O tempo de ecrã na infância cria hábitos para mais tarde e a exposição extensiva a jogos de computador durante a infância pode levar a mudanças estruturais nas regiões cerebrais associadas ao vício. O distúrbio do jogo é agora classificado como uma doença pela Organização Mundial de Saúde.
Por vezes ouvimos que “os bebés precisam estar frente aos ecrãs porque esse é o mundo em que eles irão viver”. No entanto, isso é totalmente infundado e desafia a maior parte do pensamento médico sobre o assunto. Os bebés precisam de blocos de construção sociais e emocionais para o desenvolvimento do cérebro e isso vem da interação de um para um com os adultos aos quais eles estão ligados. O jogo físico e a exploração, o contacto visual e o aconchego são atividades de baixa tecnologia mas de alto impacto, que não devem deixar de ser aproveitadas.
Para saber como limitar o acesso a ecrãs não perca este artigo do blog.