Momento Aha da semana!
Este hoje é especialmente dedicado àquelas mães que, como eu, já passaram vergonhas quando em publico ou até menos em público, como por exemplo a falar com um vizinho, a nossa filha se dirige a nós diretamente para as… nossas mamas!
Sim ! Verdade! A minha andou uns tempos que vinha direitinha a mim quando me queria dizer/perguntar qualquer coisa e, mesmo antes de falar, as suas pequenitas mãos já vinham em concha, prontinhas a aterrar!?
Pois acontece que, por muito de embaraçador que estes gestos tenham para nós, também não chegam ao ponto de serem perturbantes como algumas vozes nos querem fazer crer. Na verdade, estes comportamentos em crianças pequenas explicam-se pelo simples facto de um bebé logo após o nascimento, por razão de sobrevivência, comece a mamar. Este comportamento para o qual os bebés estão milenarmente programados e até com alguma especificidade, já que, curiosamente os bebés recém-nascidos distinguem o cheiro característico do leite da sua mãe, por terem estado em contacto com ele ainda dentro da barriga.
Para além disso, os bebés passam muito do seu tempo com a sua cabeça junto ao nosso peito em muitos momentos do seu dia (e noite) o que faz com que, em termos de espécie este seja um comportamento associado por um lado á sobrevivência e por outro à sensação de segurança que o contacto pele com pele dá ao bebé. Lembre-se que uma das primeiras conexões sensoriais que o bebé tem dá-se através do toque. E este contacto é vital para uma vinculação segura, sendo que é também uma das formas mais importantes de comunicação entre a mãe e o bebé.?
Ou seja, esta necessidade de tocar nas mamas das mães, é um comportamento usado desde cedo pelos bebés e crianças pequenas para comunicarem uma necessidade de alimento e/ou de ligação.
Por isso não admira que em situações de stress, angustia, ambientes ou pessoas desconhecidas, ou simples excitação os mais pequenitos se “ lembrem” do que sempre lhes deu segurança e …recorram a elas novamente (a parte do ser em publico, como já deve ter reparado, não os afeta minimamente ?
Não que os nossos filhos se recordem propriamente dos momentos em que eram amamentados, mas o facto de ter um irmão, ou conviver com um bebé novo na família ou amigos pode suscitar ainda mais essas memorias de conforto e segurança que lhes são tão queridas.
Por isso já sabe da próxima vez que isto lhe acontecer, só esta a colocar um carimbo de qualidade na vossa relação ?
PS: isto passa – como qualquer outra área de desenvolvimento irá continuar a maturar e o seu filho irá certamente encontrar outras formas de se sentir seguro!